A cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como redução do estômago, é o tratamento para obesidade com maior índice de sucesso. Para as pessoas com obesidade que experimentaram os métodos tradicionais e falharam, a cirurgia bariátrica pode ser uma opção eficaz. Isso porque os estudos evidenciam que a cirurgia bariátrica tem demonstrado proporcionar o maior período de perda de peso sustentada, em comparação a outros métodos.
Um método minimamente invasivo que vem melhorando a vida de pacientes com obesidade, devendo sempre estar aliado a um bom acompanhamento e reeducação alimentar.
O índice de massa corporal (IMC) é a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Ele é calculado dividindo o peso corporal em quilogramas (kg) pelo quadrado da altura em metros (m). A partir do resultado deste cálculo, basta olhar a tabela abaixo e saber se você tem baixo peso, peso normal, sobrepeso ou se você apresenta índices de obesidade.
Resultado | Situação |
Abaixo de 17 | Muito abaixo do peso |
Entre 17 e 18,49 | Abaixo do peso |
Entre 18,5 e 24,99 | Peso normal |
Entre 25 e 29,99 | Acima do peso - Não indicado cirurgia bariátrica |
Entre 30 e 34,99 | Obesidade I - Não indicado cirurgia bariátrica |
Entre 35 e 39,99 | Obesidade II (severa) - Indicado cirurgia bariátrica |
Acima de 40 | Obesidade III (mórbida) - Indicado cirurgia bariátrica |
A obesidade mórbida é definida como um índice de massa corpórea maior que 40 Kg/m2 e apresenta comorbidades orgânicas ou psicossociais.
Conforme os preceitos médicos, a indicação cirúrgica deve ser decidida sob a análise de três critérios: IMC, idade e tempo da doença.
Em relação ao índice de massa corpórea (IMC)Diabetes tipo 2, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronária, osteo-artrites, doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, angina, insuficiência cardíaca congestiva, acidente vascular cerebral, hipertensão e fibrilação atrial, cardiomiopatia dilatada, cor pulmonale e síndrome de hipoventilação), asma grave não controlada, osteoartroses, hérnias discais, refluxo gastroesofageano com indicação cirúrgica, colecistopatia calculosa, pancreatites agudas de repetição, esteatose hepática, incontinência urinária de esforço na mulher, infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas e doença hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática, estigmatização social e depressão.
Em relação à idadeApresentar IMC e comorbidades em faixa de risco há pelo menos dois anos e ter realizado tratamentos convencionais prévios. Além disso, ter tido insucesso ou recidiva do peso, verificados por meio de dados colhidos do histórico clínico do paciente.
ContraindicaçõesExistem contraindicações para a realização desta cirurgia como, por exemplo, cirrose hepática, algumas doenças renais e psiquiátricas graves, vícios (droga, alcoolismo) e disfunções hormonais. Todas devem ser avaliadas por profissionais com prática e conhecimento aprofundado no assunto.